Falta inspiração na hora de escolher o que ouvir enquanto pratica esportes? O novo aplicativo da FILA te ajuda

14 fev

O F.Beat monta uma trilha sonora adequada para melhorar seu desempenho

O aplicativo (abrigado na fan page da marca no Facebook) cria playlists personalizadas para acompanhar sua atividade física, levando em consideração informações como a atividade que você vai praticar, a duração e intensidade do treino, e claro, seus estilos musicais preferidos.

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O objetivo é sincronizar o seu ritmo com o BPM (batidas por minuto) das músicas, e assim otimizar sua performance durante o treino. Para isso, o app seleciona as músicas com batidas que melhor se relacionam com a atividade que você vai praticar e gera playlists que são disponibilizadas para download.

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Além das atividades físicas, o app também cria trilhas sonoras para momentos como descansar, enfrentar o trânsito, relaxar e se preparar pra uma reunião.

 

As músicas que compõem as playlists são retiradas do catalogo de artistas nacionais da DaFne Music. Um problema do app é que gosto musical é algo muito específico e categorias como rock, pop, etc são um pouco vagas. Então a sua playlist personalizada pode ser proveitosa para o seu treino, mas talvez não agrade totalmente seus ouvidos.

Vodafone faz parceria com o húngaro Yonderboi para criar faixas a partir de sons coletados por usuários

4 fev

Tentando se aproximar do público jovem, a companhia de telefonia móvel Vodafone, na Hungria, lançou a campanha Soundmap em parceria com o músico e produtor Yonderboi para criar faixas colaborativas feitas a partir de sons coletados pelos usuários.

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Para incentivar a participação, a marca publicou vídeos ensinando como coletar diferentes sons e enviá-los via rede 3G, além de imagens do próprio Yonderboi criando novos sons. A ideia era mostrar como as vantagens da cobertura 3G permitem que os consumidores façam parte da criação das músicas.

Durante 3 semanas a marca coletou 475 sons diferentes, que foram mixados pelo músico e deram origem a 5 faixas.

>> Ao vivo

Para o lançamento das músicas, uma festa exclusiva para aqueles que colaboraram foi organizada e transmitida via live streaming. Olha só ele tocando as músicas na festa:

>> veja o vídeo case

A campanha foi vencedora do prêmio Midem Marketing Competition 2013 na categoria ‘Best use of music/partnership with artist in a marketing campaingn’

O Music Hack Day e as novas ideias para os apps de música

24 jan

Aconteceu no último final de semana em Estocolmo o Music Hack Day, um evento que reúne centenas de programadores, designers e artistas numa maratona de desenvolvimento de aplicativos musicais.

Com apenas 24h para desenvolver e implementar ideias criativas, é impressionante a quantidade de aplicativos interessantes e divertidos que são criados durante o encontro.

Music Hack Day

A primeira edição aconteceu em Londres em 2009, no escritório do jornal inglês The Guardian, e de lá pra cá já foi realizado em diversas cidades do mundo, e empresas como Facebook, Spotify e MTV também já foram sede do encontro. Nomes como Rdio, Soundcloud, The Hype Machine, EMI, entre outros, patrocinam o evento e/ou oferecem palestras e disponibilizam dados  e ferramentas para serem utilizadas na elaboração desses apps (ou hacks, como são chamados).

Aqui no Brasil, o jornal O Estado de São Paulo teve uma iniciativa interessante, semelhante às maratonas de programação que acontecem lá fora. Com o objetivo de deixar mais ‘entendível’ para o público em geral o acervo de dados públicos, o jornal promoveu um encontro entre hackers e jornalistas. Durante um final de semana, quem participou quebrou a cabeça tentando criar formas digitais e práticas de se interpretar os dados para tornar mais fácil a tarefa de extrair informações a partir deles.

Hackathon Estadão

Muitas ideias bacanas e com potencial surgem nessas maratonas, mas a maioria acaba não sendo implementada. Valeria a pena para as marcas ficar de olho nos novos formatos e linguagens que são propostos nesses encontros. Com tamanha variedade de aplicativos sendo criados, boas ideias podem ser apropriadas e desenvolvidas, servindo como mais uma frente de comunicação e troca de conteúdo com seus consumidores.

De útil a inútil, games e hacks para divertir, surge de tudo um pouco. Dá uma olhada em alguns dos aplicativos que foram desenvolvidos em edições do Music Hack Days:

>> Invisible Instruments, apresentado inicialmente no Music Hack Day de NY em 2011 e vencedor do prêmio de melhor hack daquela edição. O app permite tocar bateria, guitarra, violino e outros instrumentos apenas com um iPhone na mão e um controle de Wii na outra.

>> O Crowdjuke puxa as preferências musicais dos perfis que confirmaram presença no seu evento do Facebook para gerar no Rdio uma playlist para a festa combinando os gostos dos convidados.

Já o Youbox vai mais longe. Ele permite que o dono da festa faça uma playlist no Spotify e a disponibilize via QR Code para que os convidados também possam pedir músicas, além de ver o que está tocando e marcar se gostaram ou não. O app vai gerando a ordem das músicas mantendo a coerência na ordem da playlist de acordo com a similaridade entre as canções e dando preferência aos pedidos de quem tem agradado mais os convidados.

>> Com o  Now Start A Band você aprende a tocar as músicas que mais gosta usando 4 acordes, ensinados via YouTube. Aí o app acessa seu perfil do Facebook para descobrir suas bandas preferidas e transpõe essas músicas para que você possa tocá-las usando apenas os 4 acordes que você aprendeu. Já é suficiente pra impressionar as garotas..

O novo negócio de Trent Reznor

16 jan

… e porque nós achamos ele f***

Trent Reznor vem trabalhando, em parceria com a Beats Electronics (aquela dos fones de ouvido do Dr. Dre), em um novo serviço de streaming de música.

Daisy é uma tentativa de reinventar o mercado de streaming de música dominado por Spotify, Pandora, Rdio, e outros. O músico será Chief Creative Officer do projeto que deverá ser lançado apenas no fim de 2013 e tentará superar os serviços já existentes, especialmente no que diz respeito à inteligência de curadoria para sugerir novas músicas baseando-se nos hábitos de audição dos usuários.

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Além de músico, cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor musical (a lista é longa), nome a frente e membro único do Nine Inch Nails, o cara já produziu álbum do Marilyn Manson, música do Jane’s Addiction, fez trilhas pra cinema e já ganhou até Oscar e Grand Prix em Cannes. Reznor é inovador, criativo, e sabe trabalhar sua banda como um canal de mídia.

Com uma carreira musical que ganhou destaque lá nos idos de 1989, quando lançou o primeiro álbum do Nine Inch Nails, Reznor poderia ter se tornado um ancião ultrapassado e preso nos antigos moldes do mercado. Mas ele é o oposto disso e não só se adapta bem a novos formatos como muitas vezes está bem a frente deles. Há muito tempo é engajado na busca de novos modelos de negócios para o mercado da música e volta e meia seu nome aparece envolvido em projetos que procuram fugir dos formatos convencionais.

Apesar de hoje em dia ele ter voltado para as grandes gravadoras, em 2008, depois de muitas brigas, – por,  por exemplo, vazar música para os fãs antes do lançamento do CD – ele resolveu sair da Interscope (Universal) e criar sua própria gravadora, a The Null Corporation. Sem amarras, Reznor lançou 2 álbuns do NIN sob a licença Creative Commons e disponibilizou-os no site da banda. O primeiro deles em diversos formatos com preços muito baixos, e o segundo através do download gratuito. “This one’s on me”, disse ele. 1.4 milhões de pessoas fizeram download do site.

O ARG Grand Prix em Cannes

Para o lançamento do álbum Year Zero do Nine Inch Nails em 2007, Trent Reznor idealizou um jogo de realidade alternativa (ARG) que mostrou que ainda há muito a ser explorado dentro da lógica de lançamento de música.

Desenvolvido pela 42 Entertainment, o game teve início com uma mensagem codificada nas camisetas da turnê do álbum, e que decifrada levou os fãs a um website.

Imagem de um dos websites que continha mensagens de um suposto grupo de resistência

Imagem de um dos websites que continha mensagens de um suposto grupo de resistência

A partir daí novas pistas foram sendo plantadas em pen drives espalhados por banheiros onde a banda se apresentava, mensagens codificadas geravam números de telefones, e sites criados espalhavam mensagens conspiratórias. Os fãs foram se envolvendo, seguindo as pistas, decifrando os códigos e conhecendo o disco enquanto a história ficcional ia sendo contada ao mesmo tempo. (Veja a linha do tempo do jogo)

Combinando recursos on e offlines, a campanha maximizou a experiência do álbum e  conectou banda e fãs em um nível que foi muito além da simples audição. Os fãs foram mobilizados e movidos pela curiosidade, envolvendo-se na busca para solucionar o mistério. Um dos números de telefone decodificado em uma das pistas recebeu mais de 2 milhões de ligações!

Veja o vídeo explicando o projeto:

O game se tornou não só um marco na indústria da música, mas também na da propaganda. A ação soube articular tão bem a banda como um formato de mídia e promover um lançamento gerando de fato entretenimento que foi Grand Prix em Cannes em 2008 na categoria Cyber, e teve até gente achando que Trent Reznor /NIN era uma agência.

No cinema

Em 2010 Trent Reznor aceitou o convite de David Fincher para fazer a trilha do filme A Rede Social, que desenvolveu em parceria com seu amigo Atticus Ross – com quem Reznor e sua mulher Mariqueen Maanding  Reznor formam o trio How to Destroy Angels.

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Extremamente elogiado, o trabalho recebeu o Oscar e o Globo de Ouro de Melhor Trilha Sonora. A parceria se repetiu  no próximo filme de Fincher, Os Homens que Não Amavam as Mulheres (The Girl with the Dragon Tattoo), que tem na abertura uma versão alucinante de Immigrant Song, o clássico do Led Zeppelin, com vocais da Karen O (Yeah Yeah Yeahs). Nas outras músicas da trilha, – são 39 (!) no total – os vocais ficam por conta de Mariqueen.

É por essas e outras que admiramos tanto o Trent Reznor. Alguém que tem visão de mercado, entende o tempo em que estamos e que tem muito a ensinar a muito publicitário por aí.

Restrospectiva 2012: confira as melhores campanhas de marketing musical do ano

21 dez

O ano está chegando ao fim e chegou o momento da nossa tradicional retrospectiva listar o que de melhor aconteceu na associação entre marcas e música – e que ganharam destaque aqui no blog ao longo do ano

>> AmEx realiza shows de grandes bandas filmados por diretores renomados

O American Express Unstaged é uma série de shows promovidos pela AmEx e transmitidos online e em tempo real simultaneamente para todo o mundo. Não fosse bom o suficiente, os shows ainda são dirigidos por renomados diretores.

Pelo projeto passaram parcerias entre nomes como Killers e Werner Herzog, Arcade Fire e Terry Gilliam, Duran Duran e David Lynch, John Legend e Spike Lee, Coldplay e Anton Corbijn, Jack White e Gary Oldman, entre outros.

>> A olimpíada mais musical de todos os tempos

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A Universal foi agressiva e eficiente, e marcou presença nos jogos olímpicos de Londres.

Além dos shows que aconteceram durante a cerimônia de abertura, rolaram diversas apresentações ao vivo pela cidade antes, durante, e depois dos jogos.

Fora as performances ao vivo, playlists com milhares de músicas foram elaboradas especificamente para cada momento e tipo de esporte, e álbuns e faixas oficiais foram lançados – e viraram sucesso no iTunes!

>> Coca-Cola faz parceria com Spotify

Serviços de streaming de música vêm sendo considerados (até o momento) uma das melhores alternativas para a guerra entre o download de música digital e as gravadoras. O número de assinantes cresce, assim como número de serviços oferecidos e a quantidade de marcas querendo se associar de alguma forma.

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De olho nisso, a Coca-Cola fez uma parceria com o mais famoso serviço de música online, o Spotify (que infelizmente ainda não existe no Brasil) e passou a oferecer diversos aplicativos com o objetivo de ampliar a experiência do fã de música dentro da plataforma.

>> O indie é o novo pop

O festival SXSW, antes pequeno e independente, vem sendo cada vez mais alvo de marcas que querem se associar à ele por todo o buzz e tendências que ele gera.

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Voltado para o cinema, tecnologia e principalmente música, o festival recebe desde bandas (ainda) desconhecidas até disputados shows de grandes nomes em pequenas lajes e pubs.

A cada ano o número de bandas, público e palestrantes aumentam – assim como a presença das marcas, o que fez com que o festival batesse recorde de patrocínios esse ano, mas sem perder o clima alternativo.

Confira aqui as campanhas mais bem sucedidas feitas pelas marcas durante o festival desse ano.

>> Visando o público jovem, Lacoste aposta na música

Buscando atingir uma nova faixa etária, a tradicional marca lançou a linha Lacoste Live, que traz roupas mais jovens e descoladas e utiliza a música para criar conexão com esse público.

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Realizando diversos shows pelos EUA, não por acaso a campanha é focada em Nova York, especialmente no Brooklin, e mais especificamente em Williamsburg, na tentativa de se associar às novas tendências que geram impacto na moda e na música. A marca fez, inclusive, uma pool party no cobiçado Coachella.

>> Absolut e Gorillaz

São inúmeras as edições limitadas de garrafas já lançadas pela Absolut ao longo dos anos. A marca sabe o apelo que tem e aposta na exclusividade das artes para satisfazer os colecionadores de suas garrafas.

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Em março a marca se associou à música – ainda que indiretamente – com o lançamento de garrafas em homenagem a Londres com desenhos feitos pelo artista Jamie Hewlett, o co-criador do Gorillaz.

>> A Converse

Claramente a Converse não poderia faltar na nossa retrospectiva de final de (qualquer) ano. A marca é a mais comentada aqui no blog e fica até difícil escolher um dos projetos da marca, pelo trabalho contínuo e coerente que ela faz dentro da música.

Das ações desse ano, vale destacar a ida do estúdio Rubber Tracks ao festival Pop Montreal. O estúdio, localizado em Nova York, assumiu formato itinerante e invadiu o festival canadense, permitindo que bandas independentes que estavam por lá gravassem seu material original de graça e ficassem com os direitos autorais das canções (assim como ocorre na sede em NY).

Outros projetos da Converse que já viraram assunto por aqui:

>> A Intel

Outra marca que tem atuação consistente dentro a música – e das artes de um modo geral – é a Intel.  Uma conexão que a princípio poderia soar forçada, é muito bem trabalhada pela marca que já fez projetos em parcerias com Pitchfork, Pandora e Spotify, entre outros.

Recentemente a marca se associou à MTV para realizar shows em lugares secretos nos EUA. Sabendo apenas o lineup e a cidade, os fãs precisavam conseguir um determinado número de compartilhamento de seus tweets para que o local do show fosse revelado.

>> A conclusão de 2012

O que entendemos com essa retrospectiva é que em pleno 2012, ainda são poucas as marcas que se relacionam de forma mais presente na conversa em torno da música, com a grande maioria das marcas ainda se limitando a ações pontuais, de impacto e de baixo relacionamento com as cenas.

No Brasil, que ainda carece de um mercado de música bem estruturado, auto-sustentável, com preços justos, é uma pena que as marcas ainda não entendam o real potencial de comunicação de eventos e ativações relacionadas à música. Por consequência, deixam de investir nesse mercado que busca se firmar, e que a cada ano se faz mais presente e influente nas escolhas de consumo e valores junto aos mais variados grupos de publico.

2013 acena para uma lenta, mas gradativa percepção de novas mídias e novos formatos de comunicação. A musica está aí, desde sempre e pra sempre, cada vez mais importante e mais presente na formação da sociedade como um todo, e se tornando a mais influente mídia dos novos tempos. (tá bom, no Brasil é a segunda ainda, depois da Globo!!)

… e já que o mundo parece que não vai acabar hoje, que venha 2013!

Apps de Música – parte V: como as marcas estão entrando nesse universo

11 dez

Já falamos muito aqui no blog sobre a necessidade da criatividade e da imaginação para se desenvolver aplicativos para smartphones que gerem experiências e se conectem com o consumidor de uma forma mais emocional.

A cada dia mais artistas e gravadoras enxergam esse potencial e utilizam essa plataforma de forma criativa, permitindo uma interação cada vez maior e mais intensa com seus fãs, como é o caso do “álbum-aplicativo” da Björk e dos apps “location-aware”, já comentados aqui no blog.

Agora são as marcas que começam a explorar esse universo de forma mais criativa através do uso da música. Ainda que simples e muitas vezes até sem graça, esse apps são o indicativo de que as marcas estão começando a explorar essa ferramenta – e de que há muito o que evoluir ainda.

>> Música escondida nas nuvens:

Com o objetivo de atingir o público jovem e fazer os amantes de música olharem mais para o céu, a Air France criou o app de realidade aumentada Music In The Sky. Ao apontar o celular para o céu, ícones de músicas são encontrados nas nuvens, e basta clicar para ouvi-las. Os estilos das músicas variam de acordo com cada país, então quanto mais você viajar, mais variada será sua playlist.

>> Ballantine’s Loud Blue

*Envie sua foto para gerar uma nova faixa

*Envie sua foto para gerar uma nova faixa

O aplicativo criado pela marca de whisky cria músicas únicas a partir de fotos tiradas por usuários no Instagram.

Um algoritmo analisa cada foto – levando em consideração elementos como luz, cor, composição, brilho e a presença (ou não) de pessoas – para gerar uma infinidade de músicas diferentes.

Para criar sua faixa, basta colocar a tag #LoudBlue e compartilhar a sua foto do Instagram no Twitter. Automaticamente você irá receber de volta do usuário @loudblue um link com a música feita a partir da sua foto, que poderá então ser compartilhada em redes sociais.

Ao fim da ação, a dupla de DJs e produtores brasileiros de electro-house Felguk irá selecionar os melhores trechos para criar uma nova faixa, que será lançada no dia 07 de fevereiro em uma festa exclusiva no Recife.

>> Não é de música, mas poderia ser

O aplicativo Kapture (que por enquanto só funciona em NY) permite que marcas retribuam com brindes e descontos os clientes que compartilham fotos de seus estabelecimentos em redes sociais.

Com uma lista que já ultrapassa o número de 300 marcas parceiras, o app tem como objetivo incentivar propaganda sem custos, porém valiosíssima, que é a indicação de amigos. Em agradecimento, o cliente é recompensado com benefícios instantâneos.

* fotografe, publique, dê chek in e ganhe

* fotografe, publique, dê chek in e ganhe

>> Mais:

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