Tag Archives: Musica

Falta inspiração na hora de escolher o que ouvir enquanto pratica esportes? O novo aplicativo da FILA te ajuda

14 fev

O F.Beat monta uma trilha sonora adequada para melhorar seu desempenho

O aplicativo (abrigado na fan page da marca no Facebook) cria playlists personalizadas para acompanhar sua atividade física, levando em consideração informações como a atividade que você vai praticar, a duração e intensidade do treino, e claro, seus estilos musicais preferidos.

Fbeat1

O objetivo é sincronizar o seu ritmo com o BPM (batidas por minuto) das músicas, e assim otimizar sua performance durante o treino. Para isso, o app seleciona as músicas com batidas que melhor se relacionam com a atividade que você vai praticar e gera playlists que são disponibilizadas para download.

Fbeat2

Além das atividades físicas, o app também cria trilhas sonoras para momentos como descansar, enfrentar o trânsito, relaxar e se preparar pra uma reunião.

 

As músicas que compõem as playlists são retiradas do catalogo de artistas nacionais da DaFne Music. Um problema do app é que gosto musical é algo muito específico e categorias como rock, pop, etc são um pouco vagas. Então a sua playlist personalizada pode ser proveitosa para o seu treino, mas talvez não agrade totalmente seus ouvidos.

Restrospectiva 2012: confira as melhores campanhas de marketing musical do ano

21 dez

O ano está chegando ao fim e chegou o momento da nossa tradicional retrospectiva listar o que de melhor aconteceu na associação entre marcas e música – e que ganharam destaque aqui no blog ao longo do ano

>> AmEx realiza shows de grandes bandas filmados por diretores renomados

O American Express Unstaged é uma série de shows promovidos pela AmEx e transmitidos online e em tempo real simultaneamente para todo o mundo. Não fosse bom o suficiente, os shows ainda são dirigidos por renomados diretores.

Pelo projeto passaram parcerias entre nomes como Killers e Werner Herzog, Arcade Fire e Terry Gilliam, Duran Duran e David Lynch, John Legend e Spike Lee, Coldplay e Anton Corbijn, Jack White e Gary Oldman, entre outros.

>> A olimpíada mais musical de todos os tempos

Imagem2

A Universal foi agressiva e eficiente, e marcou presença nos jogos olímpicos de Londres.

Além dos shows que aconteceram durante a cerimônia de abertura, rolaram diversas apresentações ao vivo pela cidade antes, durante, e depois dos jogos.

Fora as performances ao vivo, playlists com milhares de músicas foram elaboradas especificamente para cada momento e tipo de esporte, e álbuns e faixas oficiais foram lançados – e viraram sucesso no iTunes!

>> Coca-Cola faz parceria com Spotify

Serviços de streaming de música vêm sendo considerados (até o momento) uma das melhores alternativas para a guerra entre o download de música digital e as gravadoras. O número de assinantes cresce, assim como número de serviços oferecidos e a quantidade de marcas querendo se associar de alguma forma.

spotify-coca-cola-partnership-facebook-applications-0

De olho nisso, a Coca-Cola fez uma parceria com o mais famoso serviço de música online, o Spotify (que infelizmente ainda não existe no Brasil) e passou a oferecer diversos aplicativos com o objetivo de ampliar a experiência do fã de música dentro da plataforma.

>> O indie é o novo pop

O festival SXSW, antes pequeno e independente, vem sendo cada vez mais alvo de marcas que querem se associar à ele por todo o buzz e tendências que ele gera.

sxsw_2012_logo

Voltado para o cinema, tecnologia e principalmente música, o festival recebe desde bandas (ainda) desconhecidas até disputados shows de grandes nomes em pequenas lajes e pubs.

A cada ano o número de bandas, público e palestrantes aumentam – assim como a presença das marcas, o que fez com que o festival batesse recorde de patrocínios esse ano, mas sem perder o clima alternativo.

Confira aqui as campanhas mais bem sucedidas feitas pelas marcas durante o festival desse ano.

>> Visando o público jovem, Lacoste aposta na música

Buscando atingir uma nova faixa etária, a tradicional marca lançou a linha Lacoste Live, que traz roupas mais jovens e descoladas e utiliza a música para criar conexão com esse público.

Penguinprison

Realizando diversos shows pelos EUA, não por acaso a campanha é focada em Nova York, especialmente no Brooklin, e mais especificamente em Williamsburg, na tentativa de se associar às novas tendências que geram impacto na moda e na música. A marca fez, inclusive, uma pool party no cobiçado Coachella.

>> Absolut e Gorillaz

São inúmeras as edições limitadas de garrafas já lançadas pela Absolut ao longo dos anos. A marca sabe o apelo que tem e aposta na exclusividade das artes para satisfazer os colecionadores de suas garrafas.

422473_10150736103683368_2050459003_n

Em março a marca se associou à música – ainda que indiretamente – com o lançamento de garrafas em homenagem a Londres com desenhos feitos pelo artista Jamie Hewlett, o co-criador do Gorillaz.

>> A Converse

Claramente a Converse não poderia faltar na nossa retrospectiva de final de (qualquer) ano. A marca é a mais comentada aqui no blog e fica até difícil escolher um dos projetos da marca, pelo trabalho contínuo e coerente que ela faz dentro da música.

Das ações desse ano, vale destacar a ida do estúdio Rubber Tracks ao festival Pop Montreal. O estúdio, localizado em Nova York, assumiu formato itinerante e invadiu o festival canadense, permitindo que bandas independentes que estavam por lá gravassem seu material original de graça e ficassem com os direitos autorais das canções (assim como ocorre na sede em NY).

Outros projetos da Converse que já viraram assunto por aqui:

>> A Intel

Outra marca que tem atuação consistente dentro a música – e das artes de um modo geral – é a Intel.  Uma conexão que a princípio poderia soar forçada, é muito bem trabalhada pela marca que já fez projetos em parcerias com Pitchfork, Pandora e Spotify, entre outros.

Recentemente a marca se associou à MTV para realizar shows em lugares secretos nos EUA. Sabendo apenas o lineup e a cidade, os fãs precisavam conseguir um determinado número de compartilhamento de seus tweets para que o local do show fosse revelado.

>> A conclusão de 2012

O que entendemos com essa retrospectiva é que em pleno 2012, ainda são poucas as marcas que se relacionam de forma mais presente na conversa em torno da música, com a grande maioria das marcas ainda se limitando a ações pontuais, de impacto e de baixo relacionamento com as cenas.

No Brasil, que ainda carece de um mercado de música bem estruturado, auto-sustentável, com preços justos, é uma pena que as marcas ainda não entendam o real potencial de comunicação de eventos e ativações relacionadas à música. Por consequência, deixam de investir nesse mercado que busca se firmar, e que a cada ano se faz mais presente e influente nas escolhas de consumo e valores junto aos mais variados grupos de publico.

2013 acena para uma lenta, mas gradativa percepção de novas mídias e novos formatos de comunicação. A musica está aí, desde sempre e pra sempre, cada vez mais importante e mais presente na formação da sociedade como um todo, e se tornando a mais influente mídia dos novos tempos. (tá bom, no Brasil é a segunda ainda, depois da Globo!!)

… e já que o mundo parece que não vai acabar hoje, que venha 2013!

Apps de Música – parte V: como as marcas estão entrando nesse universo

11 dez

Já falamos muito aqui no blog sobre a necessidade da criatividade e da imaginação para se desenvolver aplicativos para smartphones que gerem experiências e se conectem com o consumidor de uma forma mais emocional.

A cada dia mais artistas e gravadoras enxergam esse potencial e utilizam essa plataforma de forma criativa, permitindo uma interação cada vez maior e mais intensa com seus fãs, como é o caso do “álbum-aplicativo” da Björk e dos apps “location-aware”, já comentados aqui no blog.

Agora são as marcas que começam a explorar esse universo de forma mais criativa através do uso da música. Ainda que simples e muitas vezes até sem graça, esse apps são o indicativo de que as marcas estão começando a explorar essa ferramenta – e de que há muito o que evoluir ainda.

>> Música escondida nas nuvens:

Com o objetivo de atingir o público jovem e fazer os amantes de música olharem mais para o céu, a Air France criou o app de realidade aumentada Music In The Sky. Ao apontar o celular para o céu, ícones de músicas são encontrados nas nuvens, e basta clicar para ouvi-las. Os estilos das músicas variam de acordo com cada país, então quanto mais você viajar, mais variada será sua playlist.

>> Ballantine’s Loud Blue

*Envie sua foto para gerar uma nova faixa

*Envie sua foto para gerar uma nova faixa

O aplicativo criado pela marca de whisky cria músicas únicas a partir de fotos tiradas por usuários no Instagram.

Um algoritmo analisa cada foto – levando em consideração elementos como luz, cor, composição, brilho e a presença (ou não) de pessoas – para gerar uma infinidade de músicas diferentes.

Para criar sua faixa, basta colocar a tag #LoudBlue e compartilhar a sua foto do Instagram no Twitter. Automaticamente você irá receber de volta do usuário @loudblue um link com a música feita a partir da sua foto, que poderá então ser compartilhada em redes sociais.

Ao fim da ação, a dupla de DJs e produtores brasileiros de electro-house Felguk irá selecionar os melhores trechos para criar uma nova faixa, que será lançada no dia 07 de fevereiro em uma festa exclusiva no Recife.

>> Não é de música, mas poderia ser

O aplicativo Kapture (que por enquanto só funciona em NY) permite que marcas retribuam com brindes e descontos os clientes que compartilham fotos de seus estabelecimentos em redes sociais.

Com uma lista que já ultrapassa o número de 300 marcas parceiras, o app tem como objetivo incentivar propaganda sem custos, porém valiosíssima, que é a indicação de amigos. Em agradecimento, o cliente é recompensado com benefícios instantâneos.

* fotografe, publique, dê chek in e ganhe

* fotografe, publique, dê chek in e ganhe

>> Mais:

>> Posts Relacionados:

Apps de Música: App não é site. Não é agenda de shows, nem banco de imagens. O fã tem que participar e se envolver!

4 maio

Aplicativos para smartphones estão na lista de ítens essenciais para uma banda (ou marca) que tenha como alvo o público jovem. Mas eles estão fazendo o serviço direito? A WIRED testou alguns apps de bandas e chegou a conclusão que não, ninguém sabe o que está fazendo. Como já falamos aqui, o bom marketing é aquele que provoca experiências, aquele que se conecta com o consumidor através das emoções. Um aplicativo sem conexão direta com o que fã sente, não serve para nada! Leia trechos do artigo abaixo.

*foto do site da revista WIRED

“Basicamente, todos os aplicativos de bandas são iguais e na maioria, são todos ruins. Eles têm datas de shows, letras de música, fotos, talvez um pouquinho de música, links para o Facebook e para o Twitter da banda, etc. Para um fã, tudo isso é inútil. Por quê? Por dois motivos: porque ele pode achar tudo isso no site e porque o fã provavelmente já segue o artista em questão no Twitter e no Facebook (e ainda no Last.fm, no Soundcloud, etc.), recebendo o que realmente importa por essas mídias. 

A maioria das bandas acha que eles precisam ter um app. Não precisam!

O que eles precisam é de um bom site com conteúdo atualizado com frequência, com uma excelente versão para celulares (poucas bandas fornecem isso) e liberar os feeds automaticamente para as redes sociais. Acrescentar um app inútil a essa lista é uma perda de tempo, e pode ainda ser incoerente se os dados no app não forem atualizados sempre.

>> Mas há como um app ser muito útil para as bandas. Eles podem usar isso como arte, e não somente como marketing. 

Os smartphones mais modernos são incrivelmente poderosos — há mais potência no celular no seu bolso do que em todos os computadores que enviaram o homem à Lua nos anos 60. Você pode usar essa potência para fazer com que a audição de sua música seja intensamente pessoal.

Um telefone (com seus chips de GPS, sensores de luz, relógios, etc) sabe muito sobre seu usuário em tempo real. Usar essa informação para personalizar a experiência ao ouvir uma música pode ter um efeito surpreendente no ouvinte.

Para entender isso, basta lembrar que o que importa mais é experiência vivida com a audição daquela música, e não a música em si. Por exemplo: alguém ouvindo um show na fileira da frente está escutando exatamente o mesmo show da turma batando papo no bar da pista, mas eles estão tendo experiências diferentes!

Pense em sua música preferida — certamente você terá algum evento ou alguma memória feliz relacionada a ela!

>> Pense na música como arquitetura, não como uma simples gravação:

Os diferentes componentes de uma música – guitarra, baixo, vocal, bateria, etc. – formam o alicerce, as paredes e o teto de um lugar onde coisas incríveis podem acontecer. Mas o lugar em si, mesmo se for incrivelmente bem elaborado, não tem relevância – é o que acontece dentro dele que importa. Você pode construir uma pista, mas ela só fica interessante se houver pessoas dançando nela! 

>> Então, como bolar um app para um smartphone que tenha mérito artístico?

Usando criatividade e imaginação. Que tal um app que reconheça o ritmo do fã e sincronize a batida das músicas às suas caminhadas diárias? Que tal um aplicativo que selecione as músicas mais apropriadas ao seu ritmo, fazendo com que você se sinta sempre num filme? Ou, que tal um app que use as previsões do tempo e indique o playlist mais apropriado para aquele clima? Que tal um app que venha com duas opções: o modo passivo tocaria música com poucas intervenções, para qaundo você estiver no escritório, por exemplo. O outro modo permitira que você explorasse a música, ajustando batida e volume faixa a faixa.

O artista ainda mantém o controle, decidindo o quanto o fã pode explorar a sua música e criando design interativo que dê a impressão de que o fã também participa da criação. Artistas mais experimentais, como Brian Eno e Aphex Twin, talvez tenham mais sucesso nessa área, mas a música pop e a eletrônica também podem se beneficiar disso. Para a música eletrônica, por exemplo, um app que usa o microfone para captar o som do ambiente onde o usuário esteja, filtrando essa captação com uma série de efeitos e então inserindo parte desses efeitos na música do artista? Se você estiver no ônibus perto de uma mulher que está berrando ao telefone, você poderia captar trechos dessa conversa e inserí-la em uma faixa techno…

  • Poucas empresas se dispuseram a criar aplicativos desse tipo. Uma delas é a Reality Jockey, que tem um app chamado RjDj que fornece algumas das funções citadas acima. No entanto, seus aplicativos parecem focar no marketing apenas, criando um chamariz divertido para promever um álbum ou um single. Eles são usados para vender a arte. Mas os apps podem ser A arte também!
  • Alguns músicos já entenderam isso. O Kraftwerk lançou recentemente seu aplicativo Kling Klang Machine No1, que permite ao usuário explorar o estúdio da banda, Klin Klang, gerando sonoridades diferentes dependendo do fuso horário onde o usuário esteja. Claro que você pode burlar o sistema alterando o fuso do seu telefone, mas essa é a ideia – o app te instiga a interagir, a brincar. OK, custa $9 dólares, bem mais caro que um app comum e quase que o preço de um CD. Mas, é difícil de ser pirateado – não dá para passar para o computador e pirataria de apps via celular ainda não existe. Há muitos benefícios, até para a própria indústria da música, em um aplicativo como esse.

>> A experiência gerada por um app são aquelas que as pessoas querem compartilhar:

Criando uma conexão mais pessoal com o ouvinte, você está criando experiências que eles vão querer contar aos amigos, como “aquela vez em que a gente estava no ônibus e essa mulher não parava de berrar ao telefone e daí a gente gravou a voz dela e colocou na música do….”.

Ao criar experiências compartilháveis, sua música se espalhará bem mais rápido que um mp3 grátis.

>> Essas experiências são extremamente especiais por alguma razões:

Elas são inesperadas: elas se acumulam quando você menos espera por uma combinação de fatores totalmente fora do seu controle. Além disso, elas não são replicáveis: uma vez que elas aconteceram, elas se foram, e você não tem aquele instante de volta. Você só fica com uma memória daquele acontecimento (ao menos que você tenha gravado de alguma maneira).

>>Se você criar um aplicativo, lembre-se:

  • das surpresas que o ouvinte quer ter e descobrir.
  • Faça de um jeito que experiências memoráveis sejam criadas. Assim, você estará criando uma conexão com o fã muito mais importante do que se ele estivesse apenas passeando aleatoriamente pelas faixas do seu disco. 
  • Agora que as pessoas estão ouvindo música mais do que nunca, essa é uma ferramenta poderosa.

>> Não é fácil. O talento para criar aplicativos para smartphones não está necessariamente entre aqueles que têm uma banda, e designers de app profissionais e dedicados são caros. E ouvintes nem sempre querem interagir com a sua música como você quer que eles façam. Às vezes, eles só querem usar o shuffle e mais nada. Então, ainda haverá espeaço para o CD, para o mp3, para o streaming… Mas, chegou a hora do aplicativo de música crescer e aparecer e ser muito mais que um mero marketing mal feito. É a hora d os apps virarem ARTE.

 O texto acima foi traduzido livremente de uma matéria da WIRED. Para ler o artigo original na íntegra, clique aqui.

Mundos Virtuais, Dinheiro de Verdade: Os games das redes sociais podem resolver as aflições do mercado musical?

17 abr

Os fãs de música de amanhã são as crianças de hoje e, atualmente, a forma como eles pagam por conteúdos digital é através de mundos virtuais como o Farmville e Penguin Town, adquirindo bens virtuais em jogos- e a música digital também é  um “bem material” do mundo virtual.

My virtual panda went to the mayor's house to play him a song. You can listen to music together with real friends in the game.

Conduit Labs’ Music Pets, o aplicativo do Facebook, pode parecer bonitinho, fofo , mas poderia ter desdobramentos concretos sobre como a música pode ser descoberta e vendida no futuro.

O objetivo de Music Pets é o de entreter um animal de estimação virtual pelo treinamento de música. Ele tem que gostar da música que você gosta e  usando o sistema de pontos, é preciso enviar o animal de estimação para fora pra encontrar mais músicas novas para adicionar e aumentar à sua coleção. Parece bobagem, mas esse mundo dos desenhos (bichos) animados virtual inclui todos os elementos que usamos no mundo real da música: recebendo recomendações, decidir se você gosta ou não das músicas, guardando, armazendo e comprando música, e indo ou enviando  as músicas de sua coleção para tocar na “casa” de seus amigos, que, exatamente como todas as outras coisas, exige que você gaste seus pontos.

Tal como acontece com outros jogos semelhantes, você pode obter tudo o que você quiser  de graça para seu animal de estimação e sua coleção de música, desde que você tenha tempo para adicioná-los ao treinamento a fazer com que eles envolvam na realização de atividades repetitivas, algo que seja divertido, como saltar em cima de letras para acertar o nome de uma banda. Ou, você pode bombar seus pontos mas sem gastar muito tempo, mas isso vai exigir que você pague em dinheiro real – algo que muitas pessoas simplesmente não fazem com a música digital em outros contextos.

Conduit Labs repassa um percentual da receita para os selos e gravadoras, que repassa para artistas e editoras. É possível que personagens de cartoon como o Tamagotchi-land obterão sucesso neste mesmo mercado virtual onde a indústria de pesos pesados da música falha: em convencer as crianças a pagar por música?
Até agora, os aplicativos de Music Pet para o Facebook tem atraído mais de um milhão de usuários desde seu lançamento. Cerca de um mês atrás, a empresa fechou um contrato com a maior gravadora do mundo, a Universal Music Group, para complementar a sua selecção saudável de gravadoras independentes (Beggars Group, Domino, Downtown e Modular) tanto no Music Pet como em outros jogos como Loudcrowd, que foi lançado no SXSW, no ano passado, e  Super Dance. Ao invés de venda de música a um preço pré-determinado, a empresa mantém o preço livre porque os usuários só ganham a música mediante uma combinação de esforço e tempo.

“A percepção do que o público tem do valor de uma canção é algo muito delicado e tem muito pouco a ver com seu preço real.  Acreditamos que a melhor forma de ganhar dinheiro com música é oferecendo diversão, sociabilização e experiências interativas”.

Nabeel Hyatt  fundador da Conduit Labs

Se a idéia de que  homens e mulheres adultos passarão a descobrir e colecionar músicas utilizando um avatar fofo e bonitinho soa absurdo, é porque muito provavelmente você ainda não assistiu nem ouviu falar Jesse Schell da DICE. Se você não tem os 20 minutos, que é o que leva para assistir a coisa toda, ele pode muito bem ser resumida numa frase:

No futuro, segundo ele, tudo vai ser um jogo. É tanto uma visão Orwelliana do horror que está por vir ou uma indicação de que todos nós seremos mais divertidos num futuro muito próximo, só depende de como você vai olhar para ele.

DICE 2010: "DESIGN OUTSIDE THE BOX" PRESENTATION

Texto extraído da WIRED, dia 12 de Abril.